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terça-feira, 5 de agosto de 2014

INFINITA ESPERA


Tenho te amado tanto e de tal jeito,
Que a terra parece um céu de brasa...
Assim é o meu deitar em teu peito,
Como se a vida fosse voo e asa.
Amo-te ausente...
E de ausência é o amor que se pressente
Na busca infinita dos teus lábios,
Nas mãos que passeiam em meu corpo...
O sussurrar da tua voz em meu ouvido,
Nas juras de amor ditas.
Nesse encontro te amarei...
Uma busca incontida,
Em cada momento em que te sentir,
Meu sorriso, meu viver...
Serei só tua e de mais ninguém.
De amor e de medo se faz
A infinita espera...
E se é que te amo mais do que deveria,
Não sei o que se deva amar na terra.

Adriana Leal



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