Duas vidas advieram
Do crer no “para sempre”
E agora me acompanham,
Fielmente, ao novo acaso...
Ao voo livre de uma gaivota,
Que se prepara para novos ares.
Em tudo se revela a bela maestria,
Que o destino me reservou...
De uma saudade incontrolável,
Veio a sede desbravada de viver,
Fazer acontecer...
Pelo doce efeito do tempo,
Que sabe lapidar, com plena sensatez,
A alma feminina, a calmaria da dor,
A completude da cor...
De quem se cala e se recolhe,
No silêncio que se quebra,
No encontro das almas,
Em cada amanhecer.
Adriana Leal
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